*AQUAPORINAS – são poros encontrados na membrana celular que são específicos no
transporte de moléculas de água, conduzem seletivamente as moléculas de água para
dentro e fora da célula, ao mesmo tempo prevenindo a passagem de íons e outros solutos.
Este óleo vegetal auxilia e muito a manutenção da água em nossa pele, pois com o passar do tempo perdemos a capacidade de manter a pele hidratada.
Então vamos lá!
40 gramas de cêra de abelha
30 ml de óleo vegetal de café verde
10 gotas de óleo essencial de gerânio
10 gotas de óleo essencial de patchouli
05 gotas de óleo essencial de Limão Tahiti
Coloque a cêra de abelha para derreter em banho maria. Após este derreter, retirar do fogo, e acrescentar os óleos vegetais. bater com um mix, até formar uma pasta - ou a textura tipo manteiga.
Quando estiver homogênea esta mistura de cêra e óleos, acrescentar os óleo essenciais.
Misture bem, caso ache necessário, use o mixer, mas por pouco tempo.
Coloque tudo em um pote, rotule e coloque a data.
Faça um bom uso, pois eu estou adorando a receita para a minha pele.
Para seu conhecimento um pouco da história e de suas propriedades científicas conhecidas do Óleo Vegetal de Café Verde!
HISTÓRIA
A LENDA DO CAFÉ: Não há evidência real sobre a descoberta do café,
mas há muitas lendas que relatam sua possível origem. Uma das mais
aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje
Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas
cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia
extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração
amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de
pastoreio. O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e
motivação, e somente com ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por
vários quilômetros por subidas infindáveis.
KaLdi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da
região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um
pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a
utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o
ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de
leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os
monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que
o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no
Yemen.
A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde
ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável
pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da
Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que
significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como “vinho da
Arábia” quando chegou à Europa no século XIV.
Os manuscritos mais antigos que mencionam a cultura do café datam
de 575 no Yemen, onde consumido como fruto in natura, passa a ser
cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café
foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.
O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham
completo controle sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o
café era um produto guardado a sete chaves pelos árabes. Era proibido
que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam
as mudas com a própria vida. A semente de café fora do pergaminho não
brota, portanto, somente nessas condições as sementes podiam deixar o
país.
A partir de 1615 o café começou a ser saboreado no Continente
Europeu, trazido por viajantes em suas freqüentes viagens ao oriente.
Até o século XVII, somente os árabes produziam café. Alemães, franceses
e italianos procuravam desesperadamente uma maneira de desenvolver o
plantio em suas colônias.
Mas foram os holandeses que conseguiram as primeiras mudas e as
cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amesterdã, fato que tornou
a bebida uma das mais consumidas no velho continente, passando a fazer
parte definitiva dos hábitos europeus.
A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios
experimentais no Ceilão e em Java. Essa experiência de sucesso trouxe
lucro, encorajando outros paises a tentar o mesmo. A Europa
maravilhava-se com o cafeeiro como planta decorativa, enquanto os
holandeses ampliavam o cultivo para Sumatra, e os franceses,
presenteados com um pé de café burgomestre de Amsterdã, iniciavam testes
nas ilhas de Sandwich e Boubon.
Com as experiências holandesa e francesa, o cultivo de café foi
levado para outras colônias européias. O crescente mercado consumidor
europeu propiciou a expansão do plantio de café em países Africanos e a
sua chegada ao Novo Mundo. Pelas mãos dos colonizadores europeus, o
café chegou ao Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas. Foi
por meio das Guianas que chegou ao norte do Brasil. Desta maneira, o
segredo dos árabes se espalhou por todos os cantos do mundo.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, seguido pelo Vietnam e a Colômbia.
- NOME CIENTÍFICO: Coffea arábica.
- NOME COMUM (POPULAR): Café, café verde, cafeeiro, kaffee (Ale), café (Esp e Fra), coffe (Ingl), caffè (Ita), etc.
- ASPECTOS BOTÂNICOS: O café é uma pequena árvore nativa das zonas montonhosas do sudoeste da Etiópia e Sul do Sudão. Nos trópicos, o caffeeiro é um vigoroso arbusto ou arvore pequena que chega facilmente a uma altura de 3-3,5m. O caule principal é ereto e os ramos secundários partem do principal num ângulo de 90º. As folhas, opostas onduladas nos bordos e de coloração verde-acinzentada quando jovens, encontram-se nestes ramos. As flores brancas e perfumadas surgem em grande profusão, o que a torna também uma planta ornamental. Os frutos são ovóides, nascendo verdes, passando a vermelho, depois preto, de acordo com as fases de maturação. Casca lisa e brilhante, contendo geralmente duas sementes de coloração acinzentada, branco-amarelada ou amarelo-esverdeada, envoltas por polpa branca, adocicada.
A espécie Coffea arábica é conhecida por café-arábico, arbusto de
folhas persistentes, em que as folhas são opostas, elípticas,
acuminadas inteiras por vezes onduladas, glabras e com estípulas
pequenas persistentes. As flores são bracteadas e dispostas em
fascículos auxiliares de quatro. A corola é tubulosa-assalveada, branca
ou ligeiramente rosada. Os estames são em número de cinco. O ovário é
ínfero, o fruto é uma pseudo-drupa com cerca de um centímetro e meio de
comprimento, de cor vermelha ou amarela, tornando-se com a maturação
castanho-anegrado, em geral com duas sementes.
- PARTE UTILIZADA: Grãos verdes.
- TIPO DE EXTRAÇÃO: Prensagem a frio.
7. COMPOSIÇÃO QUÍMICA: O grão de
café não torrado, ou café verde, possui entre outros constituintes,
0,06 a 0,32% de cafeína (estimulante forte), teobromina e teofilina
(relaxante da musculatura lisa), taninos e flavonóides (antioxidantes) e
de 5 a 10% de ácido clorogênico, possui também uma grande variedade de
minerais como potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês,
rubídio, zinco, cobre, estrôncio, cromo, vanádio, bário, níquel,
cobalto, chumbo, molibdênio, titânio e cádmio, aminoácidos como alanina
e arginina. O óleo de café verde é rico em matéria insaponificável,
sendo os esteróis o principio ativo de propriedades cosméticas
desejáveis.
Teor de óleo nos grãos de café verde: 11,54%
Teor de matéria insaponificável nos grão de café verde: 13,00%
Teor de esteróis totais na amostra de óleo de café verde: 487mg/kg
Composição em esteróis da amostra de óleo de café verde (%):
campesterol 14,4; estigmasterol 22,6; beta-sitosterol 54,8; delta 5
avenasterol 3,7; delta 7 estigmasterol 4,5.
Composição de ácidos graxos na amostra de óleo de café verde (%):
ácido palmítico 33,70; ácido esteárico 9,10; ácido oléico 10,40; ácido
linoléico 41,00; ácido araquídico 3,90; ácido elcosenóico 0,30; ácido
linolênico 1,00 e ácido behênico 0,60.
8. AÇÕES FARMACOLÓGICAS:
8.1 PROPRIEDADES: Anti-oxidante, hidratante, antiinflamatório, fator anti-envelhecimento cutâneo, etc.
8.2 EFEITOS NA PELE: Estudos
comprovam que os efeitos do café superam o chá verde e ainda auxiliam
na eliminação de gordura localizada. Pesquisas do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que o café verde é o mais
potente anti-oxidante de origem vegetal existente no mercado - os
polifenóis presentes no café verde auxiliam a inibição das colagenases
responsáveis pelo envelhecimento cutâneo – flavonóides que protegem a
pele dos efeitos da radiação ultravioleta. Promove a hidratação da pele e
o aumento da expressão e *aquaporinas, restaurando a matriz extra
celular por estimular a produção de fibras essenciais
anti-envelhecimento, produzindo ainda efeito firmador e lipolítico; e
para completar, a cafeína ainda dá uma força no combate as rugas e
celulite e estimula o crescimento de folículos pilosos, sendo agente no
tratamento da queda dos cabelos.
O ácido clorogênico, por sua vez, em maior porcentagem no café
verde que no grão torrado, influencia o estado de humor das pessoas,
impedindo sentimentos apáticos e depressivos.
*AQUAPORINAS – são poros encontrados na membrana celular que são específicos no
transporte de moléculas de água, conduzem seletivamente as moléculas de água para
dentro e fora da célula, ao mesmo tempo prevenindo a passagem de íons e outros solutos.
Coloco, um pouco dos apsectos que pesquisamos no momento de colocar um produto no mercado.
O óleo vegetal de café verde, além de seu uso tão conhecido na
estética na área do emagrecimento e da celulite, coloco aquí um
pequeno, uso na área da estética facial. Foi descoberto além da
cafeína, a teobromina a teofilina, e uma quantidade de alpha tocoferol e
polifenóis, que são poderosos, aliados na estética facial, por seu
auxilio, nas rugas, nas peles maduras, e pelas aquaporinas na retenção
da água que perdemos pelo avanço da nossa idade
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