quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Sobre ingerir óleos essenciais

Olá pessoal. Como uma profissional que há mais de 40 anos estuda a aromaterapia, e que utiliza os óleos essenciais como tratamento,  além de ser  proprietária da BY Samia, empresa que existe há 18 anos, gostaria de deixar um pequeno recado para quem se interessa por esta linda ciência e arte que é a AROMATERAPIA.
Dentro dos estudos na aromaterapia, há a escola francesa, que é mais comumente chamada de Aromatologia, sendo que neste conceito existe o uso oral, retal e vaginal.
A outra escola de aromaterapia, a inglesa, se baseia mais no uso em massagens, em reflexologia, inalações e aromatizações de ambiente, entre outros uso, não havendo o uso oral, retal e vaginal.
Tenho recebido neste últimos meses, muitos e mails, além de pessoas irem à loja física, e perguntarem sobre  óleos essenciais para ingestão, sendo por exemplo, o orégano para desintoxicação do figado.
Estão ocorrendo cursos ué falam  da ingestão  de vários óleos, há a venda de óleos essenciais, e junto cápsulas para serem feitas ‘ em casa ’ as ditas cápsulas para ingestão.
Acho um absurdo. Isto está gerando a meu ver uma completa confusão para a aromaterapia.
Recebo email de pessoas, se recusam a ingerir, medicamentos dados por médicos, mas querem tomar os óleos essenciais, sem pelo menos passarem por um aromaterapeuta qualificado. Outras como hoje mesmo, dizendo que querem largar os medicamentos e usar somente óleos essenciais, para casos graves ( onde ingerem medicamentos dados por médicos e de tarja preta ) , que querem de qualquer modo fazerem a ingestão dos óleos essenciais.
Eu que saí da área de droga-dependência, depressão e síndrome do pânico, onde trabalhava em clínica, em equipe multi-disciplinar,  para me dedicar ao conceito de tratamento holístico, hoje chamado inclusive de medicina integrativa, e tendo sido implementada inclusive em hospitais renomados,  que de alguma forma tenho certeza que contribui para que a aromaterapia seja reconhecida no uso hospitalar, vejo que a aromaterapia está ao meu ver, um pouco distorcida, e sendo usada como alopatia, e sem nenhum critério.
Não vejo nada de mal, na indicação de óleos essenciais para ingestão, porém, deve ser indicado, somente para casos muito especiais. Existe a ingestão, é normal na França comprarmos comprimidos para ser usado com,os óleos essenciais.
Prática comum. Eu mesma tenho estes comprimidos, e em. Anos que acredito ser necessário, faço a indicação. Mas tudo muito conceitualizado,  diagnosticado e com muitos anos de estudo.
Por exemplo, quando uma pessoa está com a imunidade muito baixa, devido à estresse negativo, e tem repetidamente infeções urinárias, poderá usar para melhorar a infecção urinária, e aumentar a imunidade, poderá fazer o uso. Com cuidado e parcimônia.
Mas tenho acompanhado, aqui, e no blog da By Samia, bem como no nosso chat, muita gente pedindo óleos para ingestão.
Inclusive médicos, que não tem a menor noção de como indicar a ingestão de óleo de orégano,  recoemandando em água pura, não usando nada para solubilizar o óleo e sua ação irritativa nas mucosas.
Então mesmo tendo escrito que em alguns casos há a ingestão de óleos essenciais, e eu mesma o recomendo, aqui darei alguns tópicos de o porque não ingerir óleos essenciais sem a devida consulta e indicação por profissionais qualificados.
1 - Aqui no Brasil, não há como o consumidor saber se um óleo essencial é 100% puro, e que possa ser ingerido, ou se é um óleo técnico, que foi manipulado para outras áreas que não a de aromaterapia. Por exemplo para a área de perfumaria.
2 - O cliente deverá antes de ingerir por conta própria, tentar passar por um profissional qualificado ( tentar obter informações  sobre o profissional ) e também obter informações sobre o óleo que irá ingerir.
3 - Pesquisar as empresas, e se puder ir visitá-las e saber da qualidade dos óleos e se existem laudos.
4 - Saber que a inalação para alguns casos, é muito melhor do que a ingestão, que chegará muito mais rápida ao cérebro. Por exemplo para uma ansiedade e síndrome do  pânico, hipertensão arterial, entre outras patologias, será muito melhor inalar, do que ingerir.
5 - Deverá obter informações sobre como deverá ser  ingerido o óleo essencial. Se diluído em água morna e mel, ( se não for vegano ), se diluir em água e vinagre.
 Existem várias formas, achar a melhor que se adapte ao seu estilo de vida.
6 - Antes de ingerir, verificar, se não existe outra forma de uso, que possa ser indicado, sem ser a  forma oral.
7 - Tentar conhecer o que determinado óleo essencial, possui de ativos químicos. Se são muito fortes e podem causar certa irritabilidade, em mucosas, ou quais seriam suas funções terapêuticas.
Bom seria isto, apenas um aviso, para pensarmos melhor na forma de utilizar os óleos essenciais.
Um grande beijo

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Bom dia felicidade!

Resultado de imagem para coceiras na peleBom dia! Acordei hoje, com uma sensação de que falamos tanto de tratamentos naturais para nossa saúde.
Mas gostaria de perguntar uma coisa.
O que fazemos para nossa felicidade todos os dias?
Trabalhamos para ir atrás de sonhos?
Mas quais sonhos?
Deixamos esta tal da felicidade, focada em:
Quando eu tiver X de  dinheiro, farei tal coisa.
Quando eu estiver aposentada farei X por mim?
Mas queremos chegar à um final, esquecendo-nos do caminho, do viver.
Então pergunto:
O QUE VOCÊS ESTÁO FAZENDO PARA SUA FELICIDADE HOJE?
NO SEU CAMINHO?
BOM DIA

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Óleos essenciais como conservantes de alimentos

 Empresas de alimentos não precisam recorrer a conservantes sintéticos  para preservação de alimentos. De acordo com novas pesquisas,  há agora 10.000 ou mais aditivos permitidos nos alimentos. Isto não seria  nenhuma novidade, pois desde que deixamos de sermos nômades, começamos a armazenar alimentos, e sempre os temperos foram utilizados.  Embora alguns aditivos sejam mais perigosos do que outros, incluindo conservantes carcinogênicos, para a  carne por exemplo, como nitratos de sódio e nitritos, na maioria dos casos, não há necessidade da maioria desses ingredientes.

Na verdade, os óleos essenciais estão a caminho da revolução da preservação dos alimentos. Com óleos essenciais, a conservação de alimentos pode ser mantida simples e não tóxica, e pode realmente beneficiar a saúde. As propriedades bactericidas  dos óleos podem manter os alimentos livres de micro-organismos e aumentar o sistema de defesa antimicrobiano do corpo. As propriedades antioxidantes de alguns óleos essenciais podem dar aos alimentos uma vida útil mais longa, proporcionando propriedades contra o envelhecimento ao consumidor.

Vamos dar uma olhada em alguns óleos essenciais diferentes que poderiam desempenhar um papel importante na  preservação de alimentos.

Carvacrol (orégano e tomilho)

Carvacrol é o agente antimicrobiano de amplo espectro extraído do orégano e tomilho. Quase metade do tomilho (45 por cento) é composta de carvacrol, e até 74 por cento de orégano é composto por isso. A ciência mostra que o carvacrol libera lipopolisacarídeos, obliterando a membrana externa das bactérias gram-negativas. É também uma arma eficaz contra bactérias Gram-positivas, manipulando membranas bacterianas, alterando a permeabilidade para cations H + e K +. Isso leva à morte celular das bactérias. O sucesso do carvacrol encontra-se na presença de um grupo hidroxilo na estrutura dos seus compostos fenólicos.

Carvacrol também é um poderoso antioxidante, podendo evitar que os alimentos se deteriorem. Ele também encerra peróxidos, evita abstrações de hidrogênio e destrói a formação de oxigênio de uma forma que pode ser usada para prevenir a oxidação lipídica em sistemas alimentares inteiros.

Monoterpenos (Alecrim)
As propriedades do óleo essencial de Rosmarinus officinalis (alecrim) extraem cientificamente as bactérias Gram-positivas (Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis) e Gram-negativas (Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae). Rosemary contém uma infinidade de monoterpenos que perturbam a integridade das bactérias membranas celulares. Esses poderes da planta incluem alfa-pineno, beta-pineno, 1,8-cineol de myrceno, borneol, cânfora e verbenona.

Eugenol (Cravo)
O óleo essencial de cravo-da-índia é uma rica fonte de fenólicos. Estes compostos orgânicos contêm um átomo de carbono ligado diretamente a um grupo hidroxilo (-OH). Este anel aromático compartilha o átomo de hidrogênio com radicais livres, interrompendo a oxidação de outros compostos. Em estudos científicos, as propriedades fenólicas do cravo apresentaram alta atividade de eliminação do radical DPPH destrutivo. O óleo essencial de cravo-da-índia também foi testado quanto ao alto poder de redução férrica, com capacidade para extinguir moléculas de oxigênio  e metais quelados. Os óleos essenciais de cúrcuma e raízes de gengibre também exibem atividade de eliminação de radicais livres.

Melhorando a matriz de embalagens de alimentos para repelir a umidade,
adicionar esses óleos essenciais aos alimentos pode alterar o aroma desses, uma vez que muitos destes fitoquímicos são aromáticos. Adicioná-los à embalagem de alimentos pode ser uma abordagem mais prática para os compostos mais aromáticos. Os óleos essenciais podem ser adicionados à embalagem de maneiras que melhoram as propriedades de barreira de vapor de água de filmes à base de proteínas. Por exemplo, quando os óleos essenciais de gengibre,  e açafrão são adicionados aos filmes à base de peixe e gelatina, a permeabilidade da água diminui drasticamente, protegendo o produto alimentar da deterioração. Ao adicionar o óleo essencial à matriz da embalagem de alimentos, a umidade pode ser repelida, estendendo assim a vida útil do produto.


Os óleos essenciais são a resposta para a preservação de alimentos. As combinações simples destes fitoquímicos poderiam potencialmente substituir centenas de aditivos alimentares e conservantes tóxicos. Suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes destroem as membranas celulares das bactérias. Ao combinar estes elementos essenciais na estrutura de embalagens de alimentos, a umidade pode ser repelida, reduzindo a deterioração dos alimentos através da placa.