quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Sobre uso de óleos essenciais em Pacientes Paliativos

Muito se fala nos dias atuais sobre tratamentos em terapias paliativas.

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Então como definiremos o que são pacientes paliativos, e cuidados paliativos?

Quando falamos de cuidados paliativos, estes se baseiam na qualidade de vida dos pacientes, e não na duração da vida destes indivíduos. Iremos oferecer um cuidado a estas pessoas que estão em alguma fase que necessite, além de tratamentos normais decorrentes de alguma patologia, ou pessoas, indivíduos que possuem alguma patologia crônica. O que oferecer ?
Em primeiro lugar, quando penso como psicóloga o que quero oferecer a esta pessoa, é carinho, atenção, e melhorar seu bem estar geral. 

Melhorar seu sono, seu dia a dia, baixar o máximo possível a angustia e ansiedade normal a todos nós, mas que em fases que passamos podem ser piores. 

Utilizar óleos já considerados, ansiolíticos, e anti depressivos, por uma série de trabalhos científicos, além de grande evidência clínica que tenho tido nestes meus últimos 40 e tantos anos de uso dos óleos essenciais. 

Tratar também da pele destas pessoas que estão se submetendo a quimioterapias, radioterapias, ou hemodiálise, e que causam alguns transtornos no sistema tegumentar.
Além disto, também oferecer assistência humana e compaixão para as pessoas nas últimas fases de uma doença incurável para que possam viver o mais confortavelmente possível.
Abaixo deixo um link sobre pesquisa que foi realizada com o óleo de Lavanda.
Mas se lembrem que além da Lavanda, temos muitos óleos essenciais que podem auxiliar e muito nesta fase.
Citarei alguns além da pesquisa:
  • Ho Wood - Substituto da Lavanda para tratamento de ansiedade e insônia;
  • Semente de Cenoura Como regenerador celular em conjunto com o óleo de semente de usa.
  • Todos os cítricos, como poderosos anti -tumorais e também para baixar a ansiedade, pelo seu majoritário o LIMONENO.
  • Lemongrass: Ansiolítico também
  • Litsea Cubeba: Ansiolítico
  • Estes são óleos comuns, e recomendo a utilização  na dosagem de apenas 1%.
  • Ou seja para cada 100 ml de óleo vegetal de semente de uva recomendo no total apenas 25 gotas, podendo ser realizada uma linda sinergia com alguns dos óleos acima.
Interessados em curso:
Aromaterapia em cuidados palitivos
  • Para quem se interessar, para 2020, estarei com curso para a área de aromaterapia em cuidados paliativos, e toda a ação da By Samia em hospitais.
  • Gabriela - whats up 982691298
  • Ou pelo email
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  • BLOGDASAMIA

Pesquisa
Lavender Aromatherapy: Examining the Effects of Lavender Oil Patches on Patients in the Hematology-Oncology Setting.


Um grande beijo e estou a disposição para maiores informações
Sâmia Maluf

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Um pouco sobre o uso de óleos vegetais como carreadores



Olá pessoal, bom dia.
Em meus cursos de aromaterapia e o uso de óleos essenciais e óleos vegetais, muitas pessoas saem confusas, com tantos óleos essenciais e vegetais que existem, com tantas propriedades para vários usos.
Com o estudo de um novo livro na área de dermatologia disponho um formato de óleos vegetais para uso que talvez ajude de um modo mais rápido para escolha de uso.
Este modelo não se encaixa na estética, pois ai seriam outros fatores a serem observados, tais como as vitaminas e os compostos de cada óleo vegetal, mais específicos para cada necessidade nos tratamentos faciais.

 Resultado de imagem para oleos vegetais 

Seu sítios de Ação - Estrato Córneo
Mecanismo de Transporte -  Distribuição / Difusão
Tipo de Óleo Vegetal
Abacate
Germe de Trigo
Rosa Mosqueta
Argane
Calêndula
Para quais afecções
Micoses
Parasitoses



Seu sítios de Ação - Epiderme
Mecanismo de Transporte - Difusão
Tipo de Óleo Vegetal
Jojoba
Rosa Mosqueta
Argane
Amêndoas Doce
Calêndula
Para quais afecções
Psoríases
Eczema

Seu sítios de Ação - Derme
Mecanismo de Transporte - Irrigação Sanguínea e Difusão
Tipo de Óleo Vegetal
Gergelim
Apricot
Macadâmia
Para quais afecções
Urticária
Prurido

Seus sítios de Ação - Hipoderme/ Musculatura/ líquido Sinuvial
Mecanismo de Transporte - Irrigação Sanguínea e Difusão
Tipo de Óleo Vegetal
Gergelim
Apricot
Copaiba
Para quais afecções
Tendinite
Artrose
Congestões diversas


Seu sítios de Ação - Circulação sistêmica
Mecanismo de Transporte - Circulação sistêmica
Tipo de Óleo Vegetal
Semente de Uva
Para quais  afecções
         Deficiência Imunológica
Hipertensão arterial
Infecções
Problemas orgânicos

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Sobre o Limão Siciliano: Este óleo essencial maravilhoso e suas utilizades

Oi pessoal. Resolvi escrever hoje sobre o tão conhecido nosso: O LIMÃO SICILIANO.

Apesar de  muito conhecido, ainda existem muitos usos deste maravilhoso óleo essencial 

que não é falado. 


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Então vamos lá:

HISTÓRIA
O limão é o fruto do limoeiro. Também conhecido como limão verdadeiro ou limão siciliano (Brasil) é originário da região sudeste da Ásia. Conhecido de Gregos e Romanos, a primeira referência sobre este citrino encontra-se no livro de Nabathae sobre agricultura, datando do século III ou IV.
Trazido da Pérsia pelos conquistadores árabes, disseminou-se na Europa. Há relatos de limoeiros cultivados em Genova em meados do século XV bem como referências a sua existência nos Açores em 1494.

NOME COMUM (POPULAR) E SINÔNIMOS
Limão, limão siciliano, limão-eureka, limão-feminello, limão-monchelo, limão-lisboa, limão-verde, limão-verdadeiro, zitrone (alemão), lai men g (chinês), limón (espanhol), citron (francês), etc.

ASPECTOS BOTÂNICOS
Os limoeiros são árvores pequenas, pertencente a famíla das rutáceas, não atingem mais de 6 metros, sempre verdes, espinescentes, muito ramificadas, de caule e ramos castanho-claros, as folhas são alternadas, oblongas e elípticas, com pontos translúcidos, as inflorescências são flores axilares, alvas ou violetas, em cacho. Reproduz-se por estacas de galhos, em solo arenoso e bem adubado, de preferência em regiões de clima quente ou temperado.
Propaga-se também por sementes, que requerem solo leve, fértil e bem arejado, em local ensolarado e protegido dos ventos. Frutifica durante todo o ano, em inúmeras variedades, que embora mudem no tamanho e na textura da casca, que pode ser lisa ou enrugada, quanto à cor, variam do verde-escuro ao amarelo-claro, exceto uma das espécies, que se assemelha a uma tangerina.

PARTE UTILIZADA DA PLANTA: Folhas, frutos e casca

TIPO DE EXTRAÇÃO: Espremedura ou destilação

COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Óleo volátil (2,5% da casca), limoneno (62,1-74,5%); alfa-pineno (1,8-3,6%); canfeno (0-0,1%); beta-pineno (6,1-15,0%); sabineno (1,5-4,6%); mirceno (1,0-2,1%); alfa-terpineno (0-0,5%); linalool (0-0,9%); beta-bisaboleno (0,56%), trans-alfa-bergamoteno (0,37%); nerol (0,04%); neral (0,76%).

AÇÕES FARMACOLÓGICAS
Propriedades: Antiácido, anti-esclerótico, antiescorbútico, antinevrálgico, antirreumático, anti-pruriginoso, antisséptico, adstringente, bactericida, carminativo, cicatrizante, depurativo, diurético, emoliente, escarótido, febrífugo, hemostático, estimulante do fígado, hipoglicêmico, hipotensor, inseticida, laxativo, estimulante do estomago, tônico geral e vermífugo.
Mente: É refrescante e relaxante quando há sensação de calor e incomodo, ajudando a produzir clareza de idéias. Ajuda a “abrir o coração”, aliviando os medos emocionais e sensação de perda. Sua fragrância permite uma meditação profunda.
Corpo: É um extraordinário tônico para o sistema circulatório, liquefazendo o sangue e facilitando o fluxo sanguíneo, aliviando, assim, a pressão nas varizes. É um tônico eficaz para o coração, muito usado para baixar a pressão arterial em caso de hipertensão. Restaura vitalidade às hemácias, amenizando condições de anemia. Ao mesmo tempo, estimula os leucócitos, revigorando, assim, o sistema imunológico e ajudando o organismo a combater doenças infecciosas.
Acredita-se que seja útil em casos de hemorragia nasal e controle a hemorragia externa de um modo geral. Sua natureza antisséptica alivia inflamações de garganta, tosses, resfriados e gripe, especialmente quando acompanhados de febre, pois ajuda a baixar a temperatura do corpo. Parece aliviar as dores em diversos tipos de herpes.
Melhora o funcionamento do sistema digestivo, combate a acidez no organismo e torna o estômago mais alcalino. Parece auxiliar a produção de secreções pancreáticas e tem sido usado para tratar o diabetes. Tem ação descongestionante sobre os rins e o fígado e uma ação purificadora sobre o organismo em geral. Pode ser útil nos tratamentos de prisão de ventre e da celulite.
Acredita-se que alivie dores de cabeça e enxaqueca, além de dores nevrálgicas, reumatismo e artrite.
Ajuda a amenizar as ferroadas e picadas de inseto.
Pele: Dá brilho a feições pálidas e embotadas, removendo células cutâneas mortas. Suaviza vasos capilares rompidos e tem uma ação purificadora eficaz em peles e cabelos oleosos. É um remédio popular para remover calos e verrugas. Também tem efeito suavizante sobre o tecido de cicatrização e age como fortalecedor de unhas fracas.

PRECAUÇÕES
Quando usado externamente, não deve expor a pele ao sol, pois queima e provoca manchas escuras. Em aromaterapia é desaconselhada para quem tem pressão baixa, em doses elevadas é convulsivo, provoca tremores, delírio e vertigens. Não usar nos três primeiros meses de gestação.

OBSERVAÇÕES/ CURIOSIDADES
Quantidade para extração: 200 kg para 01 kg de óleo essencial
Nota: Alta
Planeta: Sol
Elemento: Água
Aroma: Fragrância cítrica – refrescante e forte
Cor que vibra: Amarela
Efeito nos doshas: Diminui o Pitta, Kapha e o Vata
Qualidade: Yin
Chakra: Está associado ao Plexo solar / Manipura
Energético: É considerado refrescante e seco, é recomendado para aliviar o calor e a umidade, excelente desintoxicante
Mistura-se bem com: benjoim, cardamomo, camomila, eucalipto, erva-doce, olíbano, gengibre, junípero, lavanda, tília, néroli, rosa, sândalo e ylang-ylang
Tipo de pele: Desvitalizada, oleosa e manchada
Porém ele é muito mais:
Porém deixo algumas recomendações:
Muito se tem falado sobre ingestão de óleos essenciais. Tudo bem, ok! Na França dentro da Aromatologia, existe o modo de uso, tópico, inalatório, em massagem e estética. Porém eles são adeptos ao uso, oral, retal e vaginal. Sou contra a ingestão em casos em que um profissional qualificado este orientando o cliente. Em qual a dosagem exata, mg/kilo, quantas vezes ao dia. Se existe o uso de algum medicamento onde os metabólitos secundários deste óleos essenciais poderão interferir no metabolismo? Pois hoje em pesquisas que não são divulgadas, pois fazem parte de pesquisas científicas que não são abertas ao público, que o óleo de limão, ou o de eucalipto podem interferir nas CYPS. 


Biotransformação e o Papel do CYP.

A maioria dos fármacos possui caráter lipofílico e, em pH fisiológico, permanecem não ionizados ou parcialmente ionizados. Devido a estas características, os mesmos tenderiam a permanecer no organismo, já que seriam reabsorvidos nos rins, após a filtração glomerular. Visando a eliminar estas substâncias exógenas, o organismo pode lançar mão de sistemas enzimáticos utilizados normalmente para a degradação de substâncias endógenas. Desse modo, a biotransformação é a transformação enzimática dos fármacos em metabó1itos com características mais hidrofílicas, tendo como objetivo facilitar a excreção pelo organismo. 

Então um óleo maravilhoso, se usado de um modo irresponsável, ao invés de tratar várias patologias sistêmicas, ou apenas trazer um bem estar, aos que possam usufruir de suas funções na área emocional, pelo seus ativos, este pode estar apenas fazendo mal ao indivíduo que está utilizando  de modo oral, sem os devidos cuidados, e precauções a serem tomadas.
BOM ERA ISTO. USEM ESTE MARAVILHOSO ÓLEO.
PARA QUALQUER DÚVIDA ESTOU AS SUAS ORDENS
Sâmia Maluf




sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Novo Lançamento BY Samia - Óleo de Orégano - Veja sua ficha técnica


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  1. HISTÓRIA
O nome do orégano é proveniente do grego oros e ganos (alegria da montanha), fazendo referência ao aspecto e aroma agradável desta planta. Na antiga Roma era considerada uma planta portadora de felicidade e paz.
O orégano era um óleo para banho muito apreciado pelos egípcios, mas os gregos parecem ter descoberto um uso mais sério para a erva. Ela era plantada nos cemitérios para ajudar os espíritos dos mortos a alcançar a paz. Mas também era usado na culinária e na medicina – acreditava-se que era eficaz no combate a tuberculose.
Na Pérsia, os astrólogos produziam bálsamos de orégano para proteção contra planetas hostis, poucas são as ervas que não entram nas poções do amor, e o orégano não é uma exceção. Ele era, entretanto, cultivado em mosteiros no século XIII, mas podemos afirmar com relativa convicção que os monges o apreciavam mais por seu efeito benéfico em problemas do peito do que por sua capacidade de despertar ardores. Era muito utilizado para tratamento de gripes e resfriados, pois se afirmava que ele era capaz de “limpar os pulmões”.
No Antigo Egito, fazia parte de uma formulação aromática desinfetante, capaz de afastar insetos e microrganismos, e, no século XIII, popularizou-se entre os mosteiros, onde era empregado na culinária e como remédio para problemas respiratórios.
A partir de estudos recentes, o orégano foi classificado como a planta de mais alta atividade antioxidante, até mais que a Vitamina E (Souza, 2005). O óleo é usado na composição de aromatizantes de alimentos e perfumes (Lorenzi e Matos, 2002) além de possuir efeito inibitório sobre diversas bactérias alimentícias e fungos (Sahin et al, 2003).


  1. NOME CIENTÍFICO: Origanum vulgare.



  1. NOME COMUM (POPULAR): Orégano, orégão, manjerona brava, origain (Franc), wild marjoram (Ingl), mejorana (Caribe), etc.



  1. ASPECTOS BOTÂNICOS: Se trata de uma planta perene, pertencente à família das Labiadas (Lamiáceas), cujo talo erguido, de cor vinho, pode alcançar 75-90 cm de altura. As folhas são ovaladas, opostas, com bordas dentadas em sua maioria, de cor verde salvo as superiores que podem ter uma tonalidade rosada. As flores são pequenas, de cor rosada com tonalidades alternando entre púrpura e branca, aparecem nos finais do verão e meados de outono.
O orégano é originário do Mediterrâneo e outras regiões ocidentais da Ásia; cresce em solos pouco férteis a férteis, calcários, correspondentes a zonas quentes. Também pode ser observado em bosques pouco densos e zonas montanhosas.
Ele está relacionado botanicamente com a manjerona, mas difere desta principalmente pelo aroma. Algumas variedades, com mais de 30 espécies de orégano, se apresentam tais como pequenos arbustos, densos com caule e ramagem eretos, outros são como forrações, espalhando-se com rizomas e ramagem prostrada.
Apesar de perene, deve ser replantado a cada 2 a 3 anos, pois perde o vigor e a beleza com o tempo.
Se cultiva em escala comercial em quase toda a Europa, América e países de clima quente.
Entre os produtores tradicionais se encontram na Grécia, Turquia, Espanha e França. Na América se destacam México, Peru e Chile. Cabe destacar que países com Alemanha, Estados Unidos e França consomem entorno de 400 toneladas anuais.


  1. PARTE UTILIZADA: Sumidades floridas.

  1. TIPO DE EXTRAÇÃO: O óleo essencial se obtém por destilação a vapor de água, das plantas frescas ou dessecadas cortadas no momento da floração.

7.     COMPOSIÇÃO QUÍMICA: O óleo essencial (0,15-0,90% da planta seca/sumidades floridas), o mesmo varia segundo a zona de onde provém a planta. Apresentam maiores concentrações os exemplares provenientes das zonas quentes do que das zonas frias – 90% dos óleos essenciais são compostos por fenóis tais como: timol (9,90%), terpeniol e carvacrol (este podendo chegar a 80%), mais hidrocarbonetos monoterpenicos: limoneno, alfa e beta pineno, p-cimeno e sesquiterpenicos: beta cariofileno e bisaboleno – outros compostos são: ácido fenólicos (cafeico, rosmarinico, ursólico, clorogenico), flavonoides (derivados do kempferol, luteolol, apigenol, diosmetina), taninos resina, principio amargo, etc.

O óleo essencial é um líquido de coloração amarelo-escuro de sabor amargo e pungente. Bastante produzido na Europa em especial na Turquia país cuja produção mundial atinge entre 15-20 toneladas/ano, apresenta densidade entre 0,9350 – 0,9600g/cm3 e um baixo rendimento sobre a matéria- prima vegetal, em torno de 0,5 a 1%.


8.     AÇÕES FARMACOLÓGICAS:
8.1  PROPRIEDADES: Analgésico, anti-reumático, antiespasmódico, antiséptico, estimulante do apetite, antitussígeno, carminativo, desinfetante, emenagogo, expectorante, estimulante do fígado, laxativo, parasiticida, rubefaciente, esplenético, estimulante geral, tônico estomacal, sudorífero, tônico geral e vulnerário.
8.2   MENTE: Pode ser um tônico e estimulante para os nervos, mas Valnet o considera útil para quem sofre de doenças imaginárias ou mentais.
8.3   CORPO: O principal efeito parece estar voltado para o sistema digestivo, tratando o estômago, o fígado e o baço. Pode ser um tônico e purificador geral, pois atua sobre distúrbios neurovegetativos e alivia espasmos intestinais. Também pode combater a acidez e os gases, e estimular o apetite. É considerado eficaz nos casos de aerofagia (deglutição exagerada de ar).
Parece ser benéfico para o sistema respiratório – aliviando resfriados, bronquite e acúmulo de catarro. Alguns estudos, o óleo essencial de orégano apresenta propriedades mucolíticas, ajudando a fluidificar o muco pulmonar e facilitando a sua expulsão. É capaz de aliviar os sintomas da asma e da coqueluche.
Sua ação estimulante ajuda a recuperar os sentidos. Segundo Culpeper, o orégano pode amenizar a surdez e aliviar a dor e o ruído nos ouvidos, além da dor de dente. Parece ter eficácia nos casos de enxaqueca e tiques faciais.
Ação estimulante e a capacidade de aliviar a dor podem ser benéficas para os tratamentos de cólicas menstruais, reumatismo e dores musculares em geral. Proporciona uma sensação de bem estar.
Acredita-se que trate o excesso de água nos tecidos, através de sua ação sudorífera, e possivelmente aumente o fluxo de urina.
Em contato com a língua revela-se amargo, pungente e ainda produz uma sensação de calor através da ativação das TRPV3 – “nossas proteínas, que atuam como sensores e temperaturas”.
Assim como a ácido acetilsalicílico, age como antiagregante plaquetário, o que dificulta (ou impede) a formação de trombos (Trombose). Com isto, ele é capaz de reduzir eventos cardiovasculares em pacientes portadores de doenças arterial coronariana (DAC) e outras.
8.4   PELE: Cortes e feridas infeccionadas podem reagir favoravelmente. Também parece ser para o tratamento da pediculose (infestação por parasitas de pele). O óleo de orégano tem propriedades antifúngicas e pode ser usado para tratar várias infecções, tanto na pele quanto internas. Ele é rico em Timol uma substância que combate fungos patogênicos incluindo a cândida. Verificou-se que ele é tão eficaz quanto antifúngicos convencionais.

9.     OBSERVAÇÕES: - Precauções: Não administrar durante a gravidez e amamentação. É um óleo muito forte e pode irritar as mucosas e peles sensíveis. Não se utiliza em crianças até 12 anos.
9.1   NOTA: Média.
9.2   PLANETA: Mercúrio.
9.3   AROMA: Herbáceo, amadeirado, mas levemente picante.
9.4   MISTURA-SE BEM COM: Manjericão, erva-doce, gerânio, capim-santo, pinho, tomilho e alecrim.
9.5   EFEITO NOS DOSHAS: Sem estudos.

10.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- Tratado de Fitomedicina; Dr. Jorge R. Alonso; Bases Clínicas Y Farmacológicas; Ed. Isis Ediciones SRL; Setembro 1998.
- Farmacognosia da Planta ao Medicamento/ organizado por Cláudia Maria Oliveira Simões; 3ª edição, Ed. da Universidade – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 2001.
- The Review of Natural Products; 4th Edition – The most complete source of natural product information; 2005 – Wolters Kluwer Health, Inc.
- Óleos que curam – O poder da aromaterapia; Wanda Sellar ; 1992; Editora Nova Era.
- Aromaterapia – O equilíbrio entre o corpo e o espírito – Holística – através dos óleos essenciais; Ann Berwick;  3ª edição; Editora nova Era – 2002.
- Aromaterapia – Um guia de A a Z para o uso Terapêutico dos Óleos Essenciais; susan Worwood; 1995; Editora Best Seller.
- Aromaterapia e as Emoções; Shirley Price; 2ª edição; Editora Bertrand Brasil; 2000.
- O livro completo de óleos, incensos e infusões – Scott Cunningham – Editora Gaia – 2005.
- Ayurveda e Aromatherapy; The Earth Essential Guide to Anciente Wisdom and Modern Healing – Dr. Light Miller and Dr. Bryan Miller – Editora Lótus – 1995 -  2ª edição.
- PDR for Herbal Medicines; 4ª edição; editora Thomson – 2008.


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