terça-feira, 30 de novembro de 2010

contato aos seguidores peço desculpas pela minha ausência

Olá,sinto muito por não ter continuado a postar,nestas três semanas, mas infelizmente por motivo de saúde de minha mãe que tem o Mal de Alzheimer tive que me ausentar pois não tinha condições nem físicas nem metal e emocional. mas agora já está tudo bem novamente, e stou de volta para dividir com voc~es um assunto que tanto me interessa para que possamos usar de modo mais consciente a natureza que está aí para que possamos usá-la em nossa vida.
Adorei os comentários, e espero estar em contato com vocês novamente, e se precisarem de dicas, se puderem dar-me sugestões em minha empresa em produtos que vocês sentem alguma falta,ou se tem alguma reclamação estou aqui para dividir com vocês.
Obrigada, e espero estar com vocês com maior frequência
Um grande beijo

Um Pouco da história dos aromas


Perfume: um aroma que acompanha o homem por toda a sua história


O olfato é um dos sentidos mais aguçados do ser humano. É por ele que detectamos o perigo – como algo queimando – , o que nos agrada e desagrada e até o que nos emociona, afinal, existe uma memória olfativa que nos remete aos doces ou amargos sabores da infância apenas sentindo um aroma.

Quem não se lembra do cheirinho da comida da mãe, da alfazema que a avó usava, do ‘cheiro do namorado’, do doce aroma das festas natalinas? Há quem diga que determinadas flores trazem o cheiro da morte por ter vivido uma experiência traumática. Outros, buscam nas mesmas flores o aroma de um local do qual se lembra com saudade...

Para estar em contato direto com suas emoções, o homem criou o perfume. Os primeiros indícios do uso de perfume são de aproximadamente 5 mil anos atrás. O contato do com os aromas foi provavelmente por acaso: uma folha ou flor teria caído sobre o fogo, gerando uma fumaça odorizada. Foi assim que, ainda na Pré-História, as plantas começaram a ser usadas para proporcionar odores. Pelos hieróglifos, sabemos que, num templo egípcio de Thebes uma rainha usava mirra e incenso, iniciando-se uma afinidade do aroma com a religião e os deuses. Para dar proteção física e espiritual, queimava-se nos templos, ao cair da noite, o envolvente aroma Kyphi, composto por mais de 80 ervas.

Na antiguidade, o termo odor era ligado apenas ao olfato. A palavra perfume foi adotada apenas séculos depois, quando os romanos levaram do Egito a Roma o hábito de aromatizar ambientes com óleos essenciais das plantas. O paladar uniu-se ao olfato e as essências passaram a ser usadas também em bebidas, como os vinhos. Essa junção teria dado origem ao termo, que ganhou significado bem mais abrangente do que um simples odor.

Para sua terra, os romanos levaram, também, a cultura dos banhos orientais, criando os balneários. Saudavam nobres e até gladiadores com pétalas e água de rosas. Eles adaptaram os banhos aromáticos dos orientais, de natureza higiênica, e os transformaram em verdadeiros encontros sociais. Mais tarde, esse lado social ganhou conotação de libertinagem sexual, e os banhos coletivos viraram bacanais. Podemos dizer que, por isso, quando se fala em casas de banho, saunas e massagens, para muitos vem a ideia da prostituição.

Os aromas da natureza continuaram a ser utilizados como proteção ao longo dos tempos. Jesus Cristo, ao nascer, recebeu três presentes dos reis magos: ouro, incenso (olíbano – resina usada em turíbulos nas igrejas) e mirra. Maria Madalena, ao lavar os pés de Cristo num gesto de devoção e fé, usou óleos de nardo e valeriana, de origem asiática.

Nas cruzadas, as essências tinham uso terapêutico: a mistura de mirra e olíbano com gordura animal fechava cicatrizes. Em 1223, o papa Gregório IX proibiu o uso de óleos e aromas na medicina, e eles ficaram restritos aos perfumes. Na província francesa de Grasse – até hoje conhecida como o berço dos perfumes –, os químicos sintetizavam as substâncias e começavam a elaborar perfumes em grande escala.

Ainda na Idade Média, o perfume era restrito à camada nobre da população, e ganha a função de seduzir, principalmente a mulher para com o homem. Era uma forma de poder, como mostrou a rainha Isabel de Castela, ao incentivar os navegantes, a caminho das Índias, a levar especiarias e óleos essenciais, que passaram a ter valor comercial. No século 16, outra mulher poderosa, Catarina de Médici, sai da Itália para se casar com Henrique, futuro rei da França. Usando perfume feito em Paris com alecrim, conhecido por seus efeitos rejuvenescedores, cria uma moda e os aromas passam a ser processados industrialmente.

O olfato é o mais poderoso dos sentidos, porque afeta em níveis físico, psicológico e social. Somos bombardeados por aromas o tempo todo, e escolhemos produtos de consumo pelo seu cheiro, que pode aproximar ou afastar. Até mesmo as pessoas podemos definir e selecionar pelo aroma. É pelo odor que os animais identificam parceiros e inimigos, e pressentem situações de proteção ou de perigo. Já as plantas utilizam os aromas para procriar.

Ao contrário das cores, o aroma é uma das coisas mais difíceis de se definir. Apesar de não ser palpável, o cheiro é algo que se conhece desde o nascimento. Provoca reações fortes por estar ligado ao sistema límbico e de sobrevivência da espécie. Pode gerar lembranças eternas, ao remeter a mente a antigas situações e experiências, boas ou ruins. Essa descoberta que fiz, como psicóloga, me levou a estudar a aromacologia.

A partir do século 20, essa ciência se transformou em marketing de divulgação de marcas. Caminha paralelamente à alta costura, permitindo o acesso a pessoas que não teriam condições de ter uma roupa de determinada grife – Chanel, Givenchy, Dior e Paco Rabanne, só para citar algumas. A aromacologia também criou profissões específicas, como a dos aromistas, que trabalham, por exemplo, em indústrias de automóveis; e a dos flavoristas, que adicionam aromas aos alimentos.

Se, nos primórdios, matavam-se animais para fazer os fixadores dos perfumes, tidos como afrodisíacos, e, no século 20, usavam-se vidros requintados e caros, seu uso hoje pode ser corriqueiro e acessível. O perfumista Charles Piesse introduziu o sistema piramidal de classificação das notas aromáticas: altas ou de cabeça (cítricas); médias ou de coração (florais); e baixas ou de fixação (amadeiradas). As notas cítricas e herbais têm mais a ver com nosso clima quente e úmido, e com a pele oleosa do brasileiro.

 Até breve, me ausentei uns dias por motivo de saúde de minha mãe, mas agora ela se encontra melhor e acredito poder voltar a escrever com uma maior frequência, contando um pouquinho desta ciência que tanto amo a 
AROMATERAPIA
Até amnhã se DEUS QUISER.
 Beijokas à todos e boa noite, durmam com os anjos e um pouquinho de Lavanda