terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Manteiga de Café Verde para o rosto. Um excelente tratamento para peles envelhecidas

 Vamos fazer uma manteiga com óleo vegetal de Café Verde. Há umas duas semanas, testei esta receita e  adorei. Estou usando para o rosto, como um nutritivo à noite, intercalado com os outros óleo vegetais que uso. O óleo de Café Verde, por seus constituintes é muito recomendado para tratamentos de emagrecimento e para desintoxicação além de tratar a celulite, pela quantidade enorme de cafeina que contém. Porém este mesmo óleo, contém grandes quantidades de antioxidantes, em porcentagens muito maiores que o óleo vegetal de semente de uva. Auxiliam muito a manutenção de água em nossa pele.Uma pequena explicação.

*AQUAPORINAS – são poros encontrados na membrana celular que são específicos no
transporte de moléculas de água, conduzem seletivamente as moléculas de água para
dentro e fora da célula, ao mesmo tempo prevenindo a passagem de íons e outros solutos.
Este óleo vegetal auxilia e muito a manutenção da água em nossa pele, pois com o passar do tempo perdemos a capacidade de manter a pele hidratada. 
 Então vamos lá!
 50 ml de óleo vegetal de amêndoas doce
 40 gramas de cêra de abelha

 30 ml de óleo vegetal de café verde 
10 gotas de óleo essencial de gerânio
10 gotas de óleo essencial de patchouli
05 gotas de óleo essencial de Limão Tahiti
Coloque a cêra de abelha para derreter em banho maria. Após este derreter, retirar do fogo, e acrescentar os óleos vegetais. bater com um mix, até formar uma pasta - ou a textura tipo manteiga.
Quando estiver homogênea esta mistura de cêra e óleos, acrescentar os óleo essenciais.
Misture bem, caso ache necessário, use o  mixer, mas por pouco tempo.
Coloque tudo em um pote, rotule e coloque a data.
Faça um bom uso, pois eu estou adorando a receita para a minha pele. 

Para seu conhecimento um pouco da história  e de suas propriedades científicas conhecidas do Óleo Vegetal de Café Verde! 





 HISTÓRIA

 
A LENDA DO CAFÉ: Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem. Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio. O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.
KaLdi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.
A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como “vinho da Arábia” quando chegou à Europa no século XIV.
Os manuscritos mais antigos que mencionam a cultura do café datam de 575 no Yemen, onde consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.
O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham completo controle sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete chaves pelos árabes. Era proibido que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as mudas com a própria vida. A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto, somente nessas condições as sementes podiam deixar o país.
A partir de 1615 o café começou a ser saboreado no Continente Europeu, trazido por viajantes em suas freqüentes viagens ao oriente. Até o século XVII, somente os árabes produziam café. Alemães, franceses e italianos procuravam desesperadamente uma maneira de desenvolver o plantio em suas colônias.
Mas foram os holandeses que conseguiram as primeiras mudas e as cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amesterdã, fato que tornou a bebida uma das mais consumidas no velho continente, passando a fazer parte definitiva dos hábitos europeus.
A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios experimentais no Ceilão e em Java. Essa experiência de sucesso trouxe lucro, encorajando outros paises a tentar o mesmo. A Europa maravilhava-se com o cafeeiro como planta decorativa, enquanto os holandeses ampliavam o cultivo para Sumatra, e os franceses, presenteados com um pé de café burgomestre de Amsterdã, iniciavam testes nas ilhas de Sandwich e Boubon.
Com as experiências holandesa e francesa, o cultivo de café foi levado para outras colônias européias. O crescente mercado consumidor europeu propiciou a expansão do plantio de café em países Africanos e a sua chegada ao Novo Mundo. Pelas mãos dos colonizadores europeus, o café chegou ao Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas. Foi por meio das Guianas que chegou ao norte do Brasil. Desta maneira, o segredo dos árabes se espalhou por todos os cantos do mundo.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, seguido pelo Vietnam e a Colômbia.
  1. NOME CIENTÍFICO: Coffea arábica.
  1. NOME COMUM (POPULAR): Café, café verde, cafeeiro, kaffee (Ale), café (Esp e Fra), coffe (Ingl), caffè (Ita), etc.
  1. ASPECTOS BOTÂNICOS: O café é uma pequena árvore nativa das zonas montonhosas do sudoeste da Etiópia e Sul do Sudão. Nos trópicos, o caffeeiro é um vigoroso arbusto ou arvore pequena que chega facilmente a uma altura de 3-3,5m. O caule principal é ereto e os ramos secundários partem do principal num ângulo de 90º. As folhas, opostas onduladas nos bordos e de coloração verde-acinzentada quando jovens, encontram-se nestes ramos. As flores brancas e perfumadas surgem em grande profusão, o que a torna também uma planta ornamental. Os frutos são ovóides, nascendo verdes, passando a vermelho, depois preto, de acordo com as fases de maturação. Casca lisa e brilhante, contendo geralmente duas sementes de coloração acinzentada, branco-amarelada ou amarelo-esverdeada, envoltas por polpa branca, adocicada.
A espécie Coffea arábica é conhecida por café-arábico, arbusto de folhas persistentes, em que as folhas são opostas, elípticas, acuminadas inteiras por vezes onduladas, glabras e com estípulas pequenas persistentes. As flores são bracteadas e dispostas em fascículos auxiliares de quatro. A corola é tubulosa-assalveada, branca ou ligeiramente rosada. Os estames são em número de cinco. O ovário é ínfero, o fruto é uma pseudo-drupa com cerca de um centímetro e meio de comprimento, de cor vermelha ou amarela, tornando-se com a maturação castanho-anegrado, em geral com duas sementes.
  1. PARTE UTILIZADA: Grãos verdes.
  1. TIPO DE EXTRAÇÃO: Prensagem a frio.
7. COMPOSIÇÃO QUÍMICA: O grão de café não torrado, ou café verde, possui entre outros constituintes, 0,06 a 0,32% de cafeína (estimulante forte), teobromina e teofilina (relaxante da musculatura lisa), taninos e flavonóides (antioxidantes) e de 5 a 10% de ácido clorogênico, possui também uma grande variedade de minerais como potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, rubídio, zinco, cobre, estrôncio, cromo, vanádio, bário, níquel, cobalto, chumbo, molibdênio, titânio e cádmio, aminoácidos como alanina e arginina. O óleo de café verde é rico em matéria insaponificável, sendo os esteróis o principio ativo de propriedades cosméticas desejáveis.
Teor de óleo nos grãos de café verde: 11,54%
Teor de matéria insaponificável nos grão de café verde: 13,00%
Teor de esteróis totais na amostra de óleo de café verde: 487mg/kg
Composição em esteróis da amostra de óleo de café verde (%): campesterol 14,4; estigmasterol 22,6; beta-sitosterol 54,8; delta 5 avenasterol 3,7; delta 7 estigmasterol 4,5.
Composição de ácidos graxos na amostra de óleo de café verde (%): ácido palmítico 33,70; ácido esteárico 9,10; ácido oléico 10,40; ácido linoléico 41,00; ácido araquídico 3,90; ácido elcosenóico 0,30; ácido linolênico 1,00 e ácido behênico 0,60.
8. AÇÕES FARMACOLÓGICAS:
8.1 PROPRIEDADES: Anti-oxidante, hidratante, antiinflamatório, fator anti-envelhecimento cutâneo, etc.
8.2 EFEITOS NA PELE: Estudos comprovam que os efeitos do café superam o chá verde e ainda auxiliam na eliminação de gordura localizada. Pesquisas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que o café verde é o mais potente anti-oxidante de origem vegetal existente no mercado -  os polifenóis presentes no café verde auxiliam a inibição das colagenases responsáveis pelo envelhecimento cutâneo – flavonóides que protegem a pele dos efeitos da radiação ultravioleta. Promove a hidratação da pele e o aumento da expressão e *aquaporinas, restaurando a matriz extra celular por estimular a produção de fibras essenciais anti-envelhecimento, produzindo ainda efeito firmador e lipolítico; e para completar, a cafeína ainda dá uma força no combate as rugas e celulite e estimula o crescimento de folículos pilosos, sendo agente no tratamento da queda dos cabelos.
O ácido clorogênico, por sua vez, em maior porcentagem no café verde que no grão torrado, influencia o estado de humor das pessoas, impedindo sentimentos apáticos e depressivos.
*AQUAPORINAS – são poros encontrados na membrana celular que são específicos no
transporte de moléculas de água, conduzem seletivamente as moléculas de água para
dentro e fora da célula, ao mesmo tempo prevenindo a passagem de íons e outros solutos.
Coloco, um pouco dos apsectos que pesquisamos no momento de colocar um produto no mercado.
O óleo vegetal de café verde, além de seu uso tão conhecido na estética na área do emagrecimento e da celulite, coloco aquí um pequeno, uso na área da estética facial. Foi descoberto além da cafeína, a teobromina a teofilina, e uma quantidade de alpha tocoferol e polifenóis, que são poderosos, aliados na estética facial, por seu auxilio, nas rugas, nas peles maduras, e pelas aquaporinas na retenção da água que perdemos pelo avanço da nossa idade

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